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domingo, 4 de agosto de 2013

ESTRATÉGIA DE MARKETING E OS 4Ps

ESTRATÉGIA DE MARKETING E OS 4Ps

Carlos Alexandre Cruz Bloedow

            Quando uma organização busca a implementação sistêmica em seu planejamento, o alinhamento da missão, visão e valores, junto com suas estratégicas genérias e seu posicionamento estratégico de marketing, essas decisões refletirão o que a empresa quer, como ela vai chegar lá, o que ela valoriza, como os consumidores, compradores, clientes-alvo a veem. Para tanto, ao optar por qual posicionamento é mais adequado, o reflexo sobre os 4Ps do mix de marketing ocorrerão variadamente de acordo com as necessidades de atingir o objetivo desejado pela empresa, criando um vantagem competitiva em relação as demais concorrentes no mercado e fazendo com que os clientes-alvo percebam claramente o que o empreendimento propõe.
            Conforme citado no livro de apoio a disciplina, Poter classifica o posicionamento estratégico a ser adotado pelas organizações em três formas:
           
Posicionamento Baseado em Variedade: Nessa estratégia a empresa deve ter capacidade de produzir diversos produtos/serviços, atendendo uma parte das necessidades dos clientes.
a) Produto/serviço: A empresa necessita de uma grande variedade de produtos/serviços a disposição dos consumidores;
b) Preço/Valor: A empresa precisa passar a impressão aos clientes que o valor pago ao que ela oferta é justo, e como a variedade é grande, em alguns casos pode-se subisidiar um produto por outro;
c) Praça/Localização: Mesmo não sendo o foco principal da estratégia, esse ítem sempre deve ter uma atenção especial, pois uma escolha mal feita pode acarretar no insucesso da organização;
d) Promoção/Comunicação: A empresa deve comunicar ao seu público-alvo sua estratégia, no caso desse posicionamento, isso tem que estar claro para seus clientes a respeito da variedade de produtos/serviços que ela dispõem para atendê-los.

            Posicionamento Baseado nas Necessidades: Nessa estratégia a empresa deve ter a capacidade de atender especificadamente às necessidades dos clientes-alvo.
a) Produto/serviço: Como a intensão é atender as necessidades dos clientes-alvo, sua operação deve ser voltada a isso, pesquisando e estando sempre atenta a alguma mudança nos hábitos ou preferências dos compradores, questões como tipo de embalagem, cores, formas de atendimento, buscando a sua fidelização;
b) Preço/Valor: Para atendê-los a organização deverá optar por sua estratégia genérica, seja através de produtos exclusivos com qualidade diferenciada, seja pelo preço, tendo um controle forte nos custos do processo, ou através do enfoque, direcionando ainda mais sua atividade fim a um grupo de consumidores;
c) Praça/Localização: Uma das necessidades que podem ser atendidas está na distribuição, recebimento ou localização do empreendimento, decisões a respeito do melhor estratégia de distribuição (exclusiva, seletiva ou intensa) devem ser levados em conta, assim como o fato de possuir transporte próprio ou terceirizar;
d) Promoção/Comunicação: A comunicação entre a organização e os clientes-alvo, quando a empresa decide por esse posicionamento, precisa acontecer da forma mais clara possível, pois de nada adianta ter os produtos/serviços para aquele público específico, se eles não são informados disso, as campanhas publicitárias, patrocínios em eventos, merchandising, e uma produção local que atraia seus clientes desejados são de suma importância no processo.
           
            Posicionamento Baseado no Acesso: Nessa estratégia a empresa precisa ter um acesso facilitado, seja pela localização, tecnologia, familiaridade, porte, etc.
a) Produto/Serviço: Deve estar o mais acessível possível dos clientes;
b) Preço/Valor: Pode variar de acordo com a estratégia genérica da empresa, o importante é o cliente perceber esse valor como justo e a organização ter o lucro esperado pela negociação;
c) Praça/Localização: Como o acesso é o ponto chave, o empreendimento deve estar localizado no ponto ideal, possuir segurança, estacionamento, bom ambiente, entrega, distribuição. Todas essas decisões irão depender de acordo com o tipo de negócio devenvolvido, buscando a fidelização dos clientes-alvo;
d) Promoção/Comunicação: Assim como no Posicionamento Baseado nas Necessidades, o Posicionemento Baseado no Acesso deve ser percebido pelos clientes-alvo, seja através de propaganda explícita no local, ou através das mídias como rádio, jornal, tv, internet.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

REICHELT, Valesca Persch. Marketing Estratégico. Canoas: ULBRA, 2009. obs. Livro de apoio a Disciplina de Marketing Estratégico do curso de Pós Graduação em Gestão de Negócios.

SAFRA X INFRAESTRUTURA

SAFRA X INFRAESTRUTURA

Carlos Alexandre Cruz Bloedow

             De acordo com o Senador de Minas Gerais Clesio Andrade[1] “Com a falta de investimento, a infraestrutura de transporte disponível hoje no Brasil não atende às necessidades de crescimento econômico e está prejudicando a consolidação do nosso desenvolvimento”
A infraestrutura é um dos grandes entraves para o desenvolvimento do Brasil. Hoje temos uma total dependência do transporte rodoviário, não há e nunca houve o planejamento e investimento a cerca dos modais ferroviários e aquaviários a fim de torná-los eficientes na relação custo X benefício, o que acaba onerando o custo de produção, causando um caos nas rodovias dos grandes centros urbanos,  milhares de vidas que são perdidas nas estradas de todo o país, pois como praticamente todo o transporte interno é realizado por caminhões e isso ocasiona problemas como a qualidade das estradas (quando essas têm qualidade), motoristas cansados, fluxo intenso e a poluição do meio ambiente.
Conforme Razzolini Filho (2009, pag. 155) o ex-ministro dos transportes Paulo Sérgio Passos[2]disse em uma entrevista à agencia de notícias Transportes Agora:

O Brasil tem uma malha ferroviária que é insuficiente e tem uma dimensão incompatível com o tamanho de sua economia, com sua escala de produção, com os roteiros que são absolutamente fundamentais para fazer com que a riqueza nacional possa circular seja internamente, seja na busca dos portos brasileiros, e aí se destinando para os portos de destino.

Não só o tempo e a indisponibilidade de outros modais em determinadas regiões do Brasil são impecílhos para a utilização dos Transportes multimodais. Segundo Razzolini Filho (2009) a multimodalidade está definida na Lei n° 9.611 de 19 de Fevereiro de 1988, mas esta encontra uma barreira no setor tributário dos Estados, que acreditam que perderam arrecadação com a emissão de um único conchecimento de transporte.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


RAZZOLINI FILHO, Edelvino. Transportes e modais: com suporte de TI e SI. 2. ed. rev. atual e ampl. Curitiba: Ibepex, 2009. disponível em < http://ulbra.bvirtual.com.br/> acessado em 25/06/2013.



[1] Sen. Clesio Andrade é Presidente da CNT – Confederação Nacional dos Transportes.
[2] Paulo Sérgio Passos foi substituído por César Borges em 1° de Abril de 2013

DIFERENÇAS ENTRE O SABER CIENTÍFICO E O SENSO COMUM

DIFERENÇAS ENTRE O SABER CIENTÍFICO E O SENSO COMUM

Carlos Alexandre Cruz Bloedow

           Se você procura entender melhor as diferenças entre o conhecimento científico e o senso comum, uma boa dica é assistir os filmes (Patch Adams e Óleo de Lorenzo), pois após assisti-los, consegui entender de forma mais clara as diferenças entre científico (todo o processo que envolve análise e teste, seguindo determinados padrões estabelecidos para que o resultado obtido possa ser comprovado ou reprovado para assim ser registrado e validado pela comunidade científica, e se propõe a atingir dois ideais: racionalidade e objetividade, além de sempre estarem sujeitas a revisões, reformulações) e senso comum (são conhecimentos adquiridos ao longo do tempo, passados de geração para geração, costumes, hábitos, experiência, intuição, etc, e que não necessitam de uma sequencia de testes para validarem seus resultados). Nos dois filmes citados acima, demonstram a diferença entre esses conhecimentos e também a dificuldade que as autoridades científicas têm em creer em algo ainda não testado e validado cientificamente.

            Para se fazer ciência na forma objetiva, testada, comprovada e registrada o conhecimento científico muitas vezes se vale do senso comum para, a partir dessa verdade subjetiva, buscar através de suas análises, as respostas que comprovem ou não a veracidade dos fatos, e é importante também que as verdades estabelecidas no saber popular, e que não foram respondidas pela ciência, mantenham-se vivas, pois dessa forma, seguiram instigando o desejo dos pesquisadores em encontrar respostas objetivas para essas situações.