Gestão Estratégica de Pessoas: Impulsionando a Inovação Organizacional
Késia Oliveira C. Faleiro
Capital Humano
Gestão estratégica de pessoas: impulsionando a inovação organizacional
"As empresas cujo principal fator de produção é o conhecimento vão multiplicar-se cada vez mais, independentemente do ramo ou setor da economia no qual atuam."
Desde o final do século XX, tem-se observado uma gradativa transição de uma economia industrial para uma economia baseada no conhecimento; uma economia na qual o valor de produtos e serviços depende cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência – conhecimento – incorporados a eles. Portanto, as empresas cujo principal fator de produção é o conhecimento vão multiplicar-se cada vez mais, independentemente do ramo ou setor da economia no qual atuam.
A vantagem competitiva sustentável ocorre quando a empresa consegue desenvolver sua capacidade de inovar, isto é, quando utiliza o conhecimento e suas competências tecnológicas para criar novos produtos, processos, serviços, modelos de gestão e de negócios.
Diante disto, a gestão do conhecimento e da inovação tornam-se modelos de gestão de importância estratégica nas organizações. É preciso não apenas gerenciar o conhecimento mas, sobretudo, gerá-lo, e impulsionar a inovação organizacional através da sinergia e complementaridade dos recursos tecnológicos, financeiros e humanos conhecimentos e talentos de todos os participantes diretos e indiretos da empresa, gerindo estrategicamente toda a rede de colaboradores internos e externos. Dentro deste contexto, é necessário que os gestores desenvolvam uma clara compreensão da dinâmica dos processos da gestão do conhecimento e da inovação dentro de suas organizações de forma a promover o desenvolvimento de sua capacidade inovadora.
O Capital Humano: Fonte de Inovação Organizacional – O capital humano é considerado uma das principais fontes de inovação e renovação organizacional. É um ativo intangível pertencente ao próprio indivíduo e contempla todos seus conhecimentos, idéias, aptidões, tecnologias, competências, expertise, sua capacidade criativa, comportamento inovador e outros bens intelectuais, constituindo, portanto, suas mais diversas capacidades, manifestas ou potenciais. O capital humano de uma organização inclui habilidades e experiências individuais de funcionários e gestores, e participantes da rede de valor da empresa composta por clientes internos e externos, fornecedores, distribuidores, concorrentes, parceiros e outros atores que possam agregar valor ao negócio da organização.
A partir de sua visão estratégica, a empresa deve identificar quais são os relacionamentos-chave indispensáveis para seu sucesso e estabelecer uma estratégia de relacionamentos para cada um deles, avaliando de que forma estes podem agregar valor ao próprio negócio. O conhecimento recíproco e o aprendizado conjunto entre todas as partes envolvidas no processo produtivo é um dos principais processos de gestão do capital humano nas organizações que tem na inovação seu foco estratégico.
Este trabalho colaborativo entre a empresa e seus clientes internos e externos e/ou outros colaboradores de sua rede de valor, exige que a empresa os invista de empowerment, dando-lhes acesso às fontes de conhecimentos necessários e a oportunidade de dar feedback sobre os processos, sistemas, produtos e serviços na medida em que estão sendo desenvolvidos. Obviamente, isto exige o questionamento de vários paradigmas que atualmente sustentam a relação da empresa com seus clientes, fornecedores e concorrentes.
Gestão estratégica de pessoas: impulsionando a inovação organizacional
"As empresas cujo principal fator de produção é o conhecimento vão multiplicar-se cada vez mais, independentemente do ramo ou setor da economia no qual atuam."
Desde o final do século XX, tem-se observado uma gradativa transição de uma economia industrial para uma economia baseada no conhecimento; uma economia na qual o valor de produtos e serviços depende cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência – conhecimento – incorporados a eles. Portanto, as empresas cujo principal fator de produção é o conhecimento vão multiplicar-se cada vez mais, independentemente do ramo ou setor da economia no qual atuam.
A vantagem competitiva sustentável ocorre quando a empresa consegue desenvolver sua capacidade de inovar, isto é, quando utiliza o conhecimento e suas competências tecnológicas para criar novos produtos, processos, serviços, modelos de gestão e de negócios.
Diante disto, a gestão do conhecimento e da inovação tornam-se modelos de gestão de importância estratégica nas organizações. É preciso não apenas gerenciar o conhecimento mas, sobretudo, gerá-lo, e impulsionar a inovação organizacional através da sinergia e complementaridade dos recursos tecnológicos, financeiros e humanos conhecimentos e talentos de todos os participantes diretos e indiretos da empresa, gerindo estrategicamente toda a rede de colaboradores internos e externos. Dentro deste contexto, é necessário que os gestores desenvolvam uma clara compreensão da dinâmica dos processos da gestão do conhecimento e da inovação dentro de suas organizações de forma a promover o desenvolvimento de sua capacidade inovadora.
O Capital Humano: Fonte de Inovação Organizacional – O capital humano é considerado uma das principais fontes de inovação e renovação organizacional. É um ativo intangível pertencente ao próprio indivíduo e contempla todos seus conhecimentos, idéias, aptidões, tecnologias, competências, expertise, sua capacidade criativa, comportamento inovador e outros bens intelectuais, constituindo, portanto, suas mais diversas capacidades, manifestas ou potenciais. O capital humano de uma organização inclui habilidades e experiências individuais de funcionários e gestores, e participantes da rede de valor da empresa composta por clientes internos e externos, fornecedores, distribuidores, concorrentes, parceiros e outros atores que possam agregar valor ao negócio da organização.
A partir de sua visão estratégica, a empresa deve identificar quais são os relacionamentos-chave indispensáveis para seu sucesso e estabelecer uma estratégia de relacionamentos para cada um deles, avaliando de que forma estes podem agregar valor ao próprio negócio. O conhecimento recíproco e o aprendizado conjunto entre todas as partes envolvidas no processo produtivo é um dos principais processos de gestão do capital humano nas organizações que tem na inovação seu foco estratégico.
Este trabalho colaborativo entre a empresa e seus clientes internos e externos e/ou outros colaboradores de sua rede de valor, exige que a empresa os invista de empowerment, dando-lhes acesso às fontes de conhecimentos necessários e a oportunidade de dar feedback sobre os processos, sistemas, produtos e serviços na medida em que estão sendo desenvolvidos. Obviamente, isto exige o questionamento de vários paradigmas que atualmente sustentam a relação da empresa com seus clientes, fornecedores e concorrentes.
Os principais desafios dos
gestores nas empresas do século XXI – Apesar das empresas reconhecerem a
importância do capital humano como força propulsora da inovação
organizacional, o gerenciam muitas vezes, de forma aleatória. Isto se
traduz em um fenômeno no qual não necessariamente uma força de trabalho
inteligente seu conhecimento e competências se traduz em inteligência
organizacional. Os gestores, conseqüentemente, se defrontam com vários
desafios na gestão de seu capital humano, tais como:
A partir da aplicação do Q.D.I.® –Questionário Diagnóstico de Inovação– são identificados as competências essenciais e conhecimentos críticos ao negócio contemplando os participantes da rede de valor da empresa, e é avaliado de que forma as estratégias, objetivos, metas, cultura e valores organizacionais, os recursos estruturais e infra-estruturais, a rede de relacionamentos e os modelos de gestão de pessoas (recrutamento e seleção, retenção de talentos, incentivos, processos de sucessão e programas de capacitação), de negócios e sistemas administrativos podem atuar como forças impulsionadoras ou restritivas à inovação organizacional.
Esta avaliação auxilia as empresas e seus gestores a identificar novos sistemas, rotinas e práticas organizacionais consistentes com o propósito da inovação a partir da gestão do seu capital humano e elaborar políticas e procedimentos que possam impulsionar as estratégias de inovação organizacional. Além disso, permite identificar as principais barreiras que a empresa encontra na gestão do capital humano com foco em inovação; administrar os processos de mudança e gerir o conhecimento, impulsionar o processo criativo e desenvolver ferramentas que possam captar a experiência institucional, difundir as suas lições e convertê-las em ações eficazes, a fim de buscar novas soluções para um mercado em rápida e constante transformação. Essencialmente, poderá auxiliar a empresa a incorporar a gestão estratégica do capital humano em seu repertório de práticas em gestão de pessoas de forma a desenvolver sua capacidade inovadora e, assim, atuar competitivamente nos atuais e futuros cenários.
- Desenhar uma estrutura organizacional flexível e fluida que propicie rapidamente o compartilhamento e disseminação de conhecimento estratégico ao negócio, a retenção e criação do conhecimento, a criatividade, a aprendizagem e a inovação, visando atender às novas exigências de consumidores, mercados e regulamentações em constante mudança.
- Desenvolver uma visão organizacional traduzida por sua missão, objetivos e metas estratégicas, capaz de alinhar seus colaboradores em direção à aprendizagem organizacional, à criação do conhecimento e à inovação.
- Gerir o capital humano por meio de um processo sistêmico ao longo de toda a rede de valor da empresa, identificando os níveis de interdependência, interação e integração existentes entre as diversas práticas, sistemas e modelos de gestão, visando criar novos conhecimentos que redundem em inovações.
- Ampliar o foco de atuação das lideranças que necessitam não somente conduzir o processo de inovação dentro do âmbito organizacional, mas estendê-lo para que abarque os participantes da empresa ampliada como um todo.
- Mapear o desenvolvimento das competências essenciais organizacionais e individuais necessárias no presente e no futuro, de forma a criar sinergia e complementaridade entre as diferentes fontes de conhecimento, habilidades, experiências, tecnologias, expertise e outros ativos intelectuais de funcionários e participantes diretos e indiretos da rede de valor da organização.
- Desenvolver uma estratégia organizacional de gestão de pessoas com base na visão sistêmica da organização que contemple os participantes de toda a rede de valor da empresa.
- Desenvolver modelos de motivação, reconhecimento pela criação do conhecimento e retenção de talentos voltados para o fomento da capacidade inovadora organizacional.
- Desenvolver modelos sociais de organização do trabalho adaptáveis ao capital humano existente na rede ampliada, que possam promover a aprendizagem organizacional através da criação, compartilhamento e disseminação do conhecimento individual e organizacional. Avaliando o potencial inovador da empresa – As empresas inovadoras criam e capturam novos valores de novas maneiras ao longo de toda sua rede de valor, e fomentam o desenvolvimento de novos produtos, serviços, processos e negócios contemplando todos os recursos existentes na empresa ampliada. O papel dos gestores está em identificar estes recursos e determinar se e como serão utilizados para fomentar a inovação. Uma estratégia de inovação deve, portanto, estar inteiramente alinhada à visão estratégica da empresa e moldada de acordo com as necessidades, tecnologias e competências disponíveis e existentes em sua rede de relacionamentos.
A partir da aplicação do Q.D.I.® –Questionário Diagnóstico de Inovação– são identificados as competências essenciais e conhecimentos críticos ao negócio contemplando os participantes da rede de valor da empresa, e é avaliado de que forma as estratégias, objetivos, metas, cultura e valores organizacionais, os recursos estruturais e infra-estruturais, a rede de relacionamentos e os modelos de gestão de pessoas (recrutamento e seleção, retenção de talentos, incentivos, processos de sucessão e programas de capacitação), de negócios e sistemas administrativos podem atuar como forças impulsionadoras ou restritivas à inovação organizacional.
Esta avaliação auxilia as empresas e seus gestores a identificar novos sistemas, rotinas e práticas organizacionais consistentes com o propósito da inovação a partir da gestão do seu capital humano e elaborar políticas e procedimentos que possam impulsionar as estratégias de inovação organizacional. Além disso, permite identificar as principais barreiras que a empresa encontra na gestão do capital humano com foco em inovação; administrar os processos de mudança e gerir o conhecimento, impulsionar o processo criativo e desenvolver ferramentas que possam captar a experiência institucional, difundir as suas lições e convertê-las em ações eficazes, a fim de buscar novas soluções para um mercado em rápida e constante transformação. Essencialmente, poderá auxiliar a empresa a incorporar a gestão estratégica do capital humano em seu repertório de práticas em gestão de pessoas de forma a desenvolver sua capacidade inovadora e, assim, atuar competitivamente nos atuais e futuros cenários.
Ingrid Paola Stoeckicht é
sócia-fundadora da Innovation e atua como palestrante, pesquisadora e
consultora nas áreas de gestão do conhecimento, da inovação e de
pessoas. Mestre em Sistemas Integrados de Gestão, especialista em Gestão
de Recursos Humanos, Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial,
é professora de Gestão do Conhecimento Corporativo nos MBAs de Gestão
Estratégica de Pessoas e Gestão Empresarial pela FGV Management do Rio
de Janeiro.
29/03/2006
29/03/2006
Site: http://www.hsm.com.br/artigos/gestao-estrategica-de-pessoas-impulsionando-inovacao-organizacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário