Páginas

terça-feira, 26 de março de 2013

ORGANIZAÇÕES ESTRATÉGICAS E SEUS ASPECTOS


ORGANIZAÇÕES ESTRATÉGICAS E SEUS ASPECTOS

 Carine F. Almeida


Vivemos em um período com acelerado processo de mudanças, tudo se encontra em fase de transformação e dentro das organizações cada vez mais nos deparamos com inovações seja de forma comportamental ou tecnológica, as quais revolucionam os processos de produtos e serviços, podendo gerar grandes aspectos positivos como também negativos.
        Segundo Chiavenato (2004), na era da informação deixa-se de lado o departamento de Recursos Humanos para o surgimento de equipes de Gestão de Pessoas. Essa virada transforma os funcionários da empresa de meros agentes passivos para colaboradores ativos da organização. Esses podem tomar decisões a respeito de suas atividades profissionais, cumprirem metas e alcançar resultados previamente combinado com o gestor.
Essa mudança tem sido a principal estratégia utilizada pelo RH para tornar as organizações mais humanizadas possível, tendo em vista, que cada vez mais surgem estudos confirmando as teorias de que o sujeito é a peça chave para o crescimento de uma organização. Sendo assim, existe uma grande busca da valorização do indivíduo no ambiente de trabalho, pois dessa forma é possível obter maior qualidade do trabalho prestado bem como aumento da produção.
Agora sim, chego ao foco de minha discussão os aspectos positivos e negativos de um RH estratégico. Logo que pensamos em uma organização estratégica, lembramos de uma empresa que está sempre em busca de mudanças para tornar-se cada vez mais humanizada, buscando formas motivacionais a fim de instigar o funcionário sentir-se “membro da família” e não apenas trabalhar pela remuneração mensal, uma empresa que procura investir em seus colaboradores.
É muito bonito pensar que as organizações buscam a valorização de um sujeito como um todo, com sentimentos, pensamentos e não apenas um ser que produz. Mas eu me pergunto até que ponto isso é real e quero que você leitor também faça esse questionamento, pois quando penso no objetivo que as organizações possuem com a implantação de suas estratégias, me vem à mente aspectos positivos, mas não consigo ignorar os negativos presentes também.
Basta parar e refletir, para notar que as estratégias de humanização das empresas ganham cada vez mais e mais respaldo por em primeiro momento aumentar a qualidade e a produtividade, em segundo vêm a preocupação com o sujeito. Deixando visível a trágica herança do Taylorismo (teoria da gestão científica que visava à produtividade em massa) que ainda nos afeta, mas de uma forma “camuflada”. Algo ainda está errado, impedindo que de fato as organizações tornem-se humanizadas e adotem estratégias que realmente solucionem suas problemáticas e não apenas amenize.
           
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

Um comentário:

  1. Concordo plenamente com sua colocação Carine, as organizações tem como alvo principal a produtividade enquanto as relações humanas ficam em segundo plano e quando usadas são mais por formalidade do que propriamente em benefício ao individuo.

    ResponderExcluir